terça-feira, 11 de dezembro de 2012

UFC DO CRISTÃO




“Evitem as controvérsias tolas e inúteis, pois você sabe que acabam em brigas. Ao servo do Senhor não convém brigar, mas, sim, ser amável para com todos,  apto para ensinar, paciente.”
2 Timóteo 2:23-24


Calma, não vou polemizar falando de UFC nas igrejas como forma de evangelismo, pelo contrário, quero falar é das polêmicas no meio do povo seguidor de CRISTO.

Navegando na imensidão da internet, redes sociais, fóruns e afins, não é difícil encontrar evangélicos que gostam de polemizar qualquer assunto. Parece que tudo o que acontece no mundo deve, obrigatoriamente, ter a opinião desses “incendiadores”.  E quando eu digo qualquer assunto, é qualquer assunto mesmo! Desde a gravidez de uma atriz até o casamento gay. Incrível!

O mais interessante é que com a desculpa de estarem protegendo a “pureza” do Evangelho, atacam, ferem, provocam tristeza, dor, raiva e muitas vezes afastam as pessoas de Cristo, pois ao invés de ensinar a Palavra de Deus, julgam a todos sem medirem palavras ou ofensas.

Creio que o conselho de Paulo é muito útil para todos nós que temos a internet como ferramenta de comunicação. Que possamos evitar controvérsias tolas e inúteis, que no fundo, como diz o versículo, SABEMOS que vão acabar em brigas. E numa briga sempre alguém sai ferido. Que possamos assumir o papel de um servo do Senhor, que é estar sempre apto a ENSINAR.  Nesse processo de ensinar é necessário amor, para que possamos compreender o outro, e paciência, para que não sejamos ansiosos e apressados no ensino.

Enfim, que nós, CRISTÃOS, sejamos  PACIFICADORES , pois é PAZ que habita em nós.

Pr. Junio Oliveira

terça-feira, 30 de outubro de 2012

A Bíblia de segunda-feira



Gosto muito e admiro aqueles que sabem contar histórias. Um dos grandes mestres nessa arte de narrar fatos é Jesus. Fico admirado quando leio os evangelhos e observo a facilidade que possuía para explicar o antigo testamento para todo o tipo de público, de maneira natural, objetiva, que trazia para dentro do cotidiano das pessoas as palavras de Moisés, as histórias dos heróis da Fé, as leis, e assim respondia os anseios do povo e alimentava a multidão com ensinamentos práticos.
Já ouvi vários sermões. Alguns cansativos, outros dinâmicos, engraçados, porém, poucos respondiam os dilemas da segunda-feira. Muitos falavam de coisas abstratas, como fé, amor, bondade, mansidão, arrependimento, salvação, vida eterna, mas: Como usar tudo isso na prática, na segunda-feira, após o culto de domingo?
Jesus falava sobre ansiedade usando os lírios do campo e as aves do céu, e assim, explicava a respeito do cuidado de Deus para conosco. Ele também ensinou sobre o evangelismo usando sementes e semeador... Sim, o povo entendia o que ele estava falando. E como temos transmitidos a mensagem do evangelho às pessoas? Será que os hinos que cantamos são de fácil entendimento para o não cristão? Será que é fácil para aqueles que nunca leram a bíblia, chegar a uma igreja e entender quando cantamos: “Jeová é o teu cavaleiro, que cavalga para vencer”... Ou “move as águas Senhor, move as águas”... Ou ainda, “se diante de mim, não se abrir o mar, Deus faz me fazer andar sobre as águas...”? Será que entendem quando falamos: “Entregue sua vida a Jesus, ficar em espírito de oração, vigiar, levita, unção, vaso ou “tá amarrado””? Será que temos sido claros no que ensinamos?
Enfim, será que ao sair do culto no domingo aqueles que ouviram a mensagem da Bíblia, pregada por nós, entenderam e saberão como aplicar o que foi ensinado na segunda-feira, no trabalho, na escola, nos relacionamentos com vizinhos e familiares? Que nós, ministros do evangelho, possamos nos comprometer estudar e meditar na Palavra de Deus, a fim de entendê-la de tal forma que ensiná-la será simplesmente conversar sobre o cotidiano, aplicando suas verdades não somente no domingo, mas durante toda a semana. Que o abstrato entre em nosso coração de tal forma, que a verdade bíblica torne- se concreta em nossa vida.
Pr.Junio Oliveira

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O DIA DA TROCA



Após avisar seus discípulos a respeito de sua morte e ressureição e repreender o apostolo Pedro por tentar impedi-lo de cumprir o seu chamado, Jesus então ensina sobre o processo de viver a vida cristã: Negar a si mesmo, tomar a sua cruz e segui-LO.
Posteriormente, a pergunta é: “De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma, e o que o homem poderá dar em troca de sua alma? (Mateus 26:16b)”.
Ao ler essa última frase, fiquei pensando sobre essa pergunta: “O que o homem poderá dar em troca de sua alma?”.
Neste mundo corrido, e concorrido, somos pressionados todos os dias. Ser o melhor esposo, o pai mais responsável e divertido, o aluno mais destacado, o filho mais obediente, o funcionário exemplar, sem contar ainda a cobrança que nós mesmo criamos como, por exemplo, ser alguém bem sucedido, ter o carro x, o celular y, morar na melhor casa, enfim, são inúmeras situações que nos cercam no cotidiano. E, preocupados em responder essas demandas, assumimos compromissos e estabelecemos metas pessoais que consomem cada segundo do nosso dia e após uma longa jornada de trabalho, chegamos em casa cansados, estressados e totalmente imersos em planos para o dia seguinte.
Nosso relacionamento com Deus resume-se em algumas frases de espanto como: Ai meu Deus, Deus me livre e Deus me ajude. Talvez também haja uma breve lembrança ao deitar-se ou ainda um pedido de proteção antes de sair para mais um dia exaustivo de trabalho. Entregamos nossa vida à nossa rotina e viramos escravos de nossas necessidades pessoais (e por que não, ministeriais) e assim, sobrevivemos todos os dias.
E nesse turbilhão de responsabilidade, posso afirmar, trocamos nossa alma por coisas passageiras. Sim, ao fazer um paralelo com a vida cristã ensinada na Bíblia, vejo que devido às ocupações diárias e a necessidade de responder aos pedidos da sociedade na qual estamos inseridos, estamos longe do chamado de Cristo e de seguir seus exemplos.
Enquanto ele diz que o fardo d’Ele é leve e suave, abraçamos o peso de buscar o reconhecimento perante os outros e também nos pressionamos para atingirmos as metas que estabelecemos. Jesus ensina a confiar e crer que Deus cuida e sustenta cada um dos seus filhos, por isso, não devemos nos preocupar ou ficar ansiosos por coisa alguma. Mas, preferimos passar noites em claro, buscando alternativas para quitar nossas dívidas, que, diga-se de passagem, em muitas ocasiões poderiam ter sido evitadas.
E então, qual o segredo para vivermos neste mundo e ainda assim não perdemos nossa alma?
Resposta:
Entregue-a para o único cuidador de almas que conheço: JESUS. Relacione-se com Ele. Reserve um momento para falar com Cristo sobre suas dores, sonhos, alegrias, metas. Medite na Bíblia, leia os evangelhos, aprenda com o GRANDE MESTRE. Descanse n’Ele. Curta sua família. Aproveite as bênçãos de Deus.
Que hoje seja O DIA DA TROCA, e que possamos perder nossa vida por amor a Ele e para Ele, até que em nosso coração tenhamos a certeza de que: “Eu vivo, mas  não sou eu quem vive, é Cristo que vive em mim” (Gálatas 2,20).

Pr. Junio Oliveira

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Perdão!

Hoje o assunto é perdão. Mas não é qualquer tipo de perdão. O post de hoje é sobre o PERDÃO DE DEUS. O transformador, misericordioso e incrível perdão divino.Para ser mais objetivo, vou falar sobre como aceitamos, ou não, esse perdão.

Quando pecamos, reconhecemos e pedimos perdão Deus nos perdoa.Ponto.Não sou eu o autor dessa "teoria", isso está em 1 João 1:8-9! Deus disse isso, pra mim e pra você!

Porém, receber o perdão de Deus é mais fácil que aceitá-lo de fato.
Porque mesmo depois de orar e pedir perdão nos sentimos "sujos" e longe de Deus?
Porque nosso coração fica com mais duvida do que com certeza se fomos ou não perdoados?
Qual a evidencia desse perdão?

A resposta é: A prova desse perdão é a Bíblia. Sim, a Palavra de Deus, ela afirma que se confessar meus pecados serei perdoado! Isso basta! A PALAVRA DE DEUS BASTA!!!!!

Quanto Jesus foi tentado no deserto, após seu batismo, o diabo questionou sua identidade de FILHO DE DEUS, e além disso, pediu uma "prova" : Jesus deveria transformar pedra em pães. A resposta de Cristo foi:" _Não só de pão viverá o homem, mas de TODA palavra que sai da boca de Deus."(Mt 4)

E Jesus tinha um motivo especial para essa resposta.O próprio Deus tinha dito a ele, logo após seu batismo:
"_ Esse é o meu filho amado, em que tenho prazer."(Mt 3)

Firmado nessa palavra, Jesus não se rendeu a provocação do inimigo e mostrou que,quando  Deus fala  e confiamos de todo o coração, torna-se desnecessário qualquer prova externa, tendo em vista que, o maior efeito do perdão é no mais profundo de nossa alma.

Que a cada manhã, a cada pedido de perdão, possamos ter em nosso coração as palavras de Paulo em Romanos :
“Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus.”

E assim, vivermos a liberdade e o perdão de Deus todos os dias, em paz!


Pr. Junio Oliveira

sexta-feira, 1 de junho de 2012

As orações

Era uma vez alguém que orava assim...

AH! Que bom que conheci a Cristo e agora sou santo, lavado e remido.
Que bom que não sou como aqueles que pecam e mal podem olhar para o céu.
Eu não sou igual um viciado, um homossexual, uma prostituta, um punk, uma mãe solteira, um pastor corrupto, um político ladrão, um assassino... Enfim, eu não sou igual a eles. Posso dizer que conservo minha vida limpa diante de Deus, leio a bíblia todos os dias, oro por esses pobres coitados que nem sabem que Jesus existe. Jejuo. Dou o dizimo. Enfim, sou um grande servo do Senhor.
Prego, porque sou obediente ao mandamento de Cristo. Aviso a todos que, se não tornarem-se como eu, cristão de verdade, irão todos para o inferno!
Entro nos prostíbulos e digo para àquelas mulheres que se não se converterem e abandonarem aquela vida, morrerão e passarão toda a eternidade no inferno. Falo mesmo. Essa é a verdade.
Encaro seriamente as pessoas que usam tatuagem, brincos e piercings, sei que DEUS há de condená-las por ter desprezado Seu conselho de permanecerem limpos.
Vou até aos hospitais e visito aqueles que estão com câncer de pulmão e os lembro do seu pecado . Falo a eles que agora estão vivendo a conseqüência do seu pecado. Que bom que não sou igual a eles e que já aceitei a Cristo...


Em outro lugar, outra pessoa orava assim...

Ah! Que bom que Cristo me conhece e lava a minha alma dos pecados. Sim, Ele me lava.( Salmo 51:2)
Não sou digno de levantar os olhos ao céu, mas Ele ergue minha cabeça e me encara com Sua misericórdia.
Eu, um viciado, um homossexual, uma prostituta, um punk, uma mãe solteira, um pastor corrupto, um político ladrão, um assassino, precisamos ardentemente da GRAÇA DE DEUS, pois todos nós pecamos. E não há escala de pecados diante de Deus. Todos têm o mesmo tamanho e nos afastam de Cristo.( Romanos 3:23)
Prego a palavra porque amo aqueles que não tiveram a oportunidade de conhecer a Cristo. Entro nos prostíbulos e compartilho do amor de Deus àquelas que nunca conheceram o amor de alguém. Falo a verdade: JESUS TE AMA e quer te presentear com uma nova vida.
Tenho irmãos, com tatuagens, brincos e piercings, que amam a Cristo loucamente e são poderosamente usados para abençoar outras pessoas. Deus não me colocou como juiz de ninguém. Não fui chamado para julgar e sim para amar. Há um só juiz : JESUS CRISTO – O JUSTO. (Tiago 4:12)
Vou até aos hospitais não para lembrar as pessoas que elas estão doentes, mas para apresentar Jesus, o medido dos médicos. Que bom que tenho essa consciência... Que bom que Cristo me ensinou que não sou nada sem Ele. Obrigado Senhor por Tua salvação.

(baseado em  Lucas 18-9-14)


"Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: " Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: " Deus, sê propício a mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado" (Lc 18.9-14)


Qual tem sido a sua oração?


Pr. Junio  Oliveira

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Os “desigrejados”


Os “desigrejados”

Ao conversar com alguns jovens, vejo uma constante aversão à palavra igreja.

Muitos afirmar que crêem em Deus, adoram a Jesus, porem não suportam igreja, pois, segundo eles
afirmam, é um instituição corrompida e autoritária.

Geralmente os motivos para esse distanciamento são os constantes escândalos envolvendo lideres evangélicos, a intolerância doutrinária de algumas denominações e o mau testemunho de alguns cristãos.

Enfim, motivos não faltam para justificar o não envolvimento.

Mas, o que a Bíblia diz a respeito disso?

O salmista declara que é bom que os irmãos vivam e união ( Salmo 133).

Paulo declara que somos parte do corpo de Cristo (1 Coríntios 12:12-31).

Diante dessas duas passagens, podemos ter uma certeza: A salvação é individual, porém, o Cristianismo é coletivo.

É impossível, desenvolver uma vida cristã, sem relacionar-se com outros cristãos.

A comunidade cristã, ou igreja, é onde se reúnem pessoas que tem a consciência que são pecadores e que precisam diariamente da misericórdia e da graça de Deus.

Essa consciência do pecado faz com que essas pessoas  amem, se importem e procurem ajudar-se na caminhada diária, buscando a unidade da corpo de Cristo.

Concordo que em algumas igrejas essa compreensão de corpo ainda não está tão evidente, e concordo também que o comportamento de alguns cristãos muitas vezes não condiz com a vida de um seguidor de Jesus. Mas, não é certo usar esses fatos para justificar a minha falta de vontade de obedecer à palavra de Deus, no tocante ao relacionamento fraternal em comunidade.

Enfim, servir a Cristo em comunidade, nos dá a oportunidade de ajudar e sermos ajudados, de compartilhar e comemorar vitórias, de abraçar e sermos abraçados nos momentos difíceis, de louvarmos a Deus juntos e aprendermos juntos que somos um corpo, uma família.
Deus te abençoe.


Pr. Junio Oliveira.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O segredo é a oração!

Loucos por Jesus de Joelhos
Vivemos em uma sociedade fútil onde aquilo que deveria nos impressionar nas pessoas não nos impressiona e aquilo que não deveria nos impressionar, nos impressiona.

Vejo que as pessoas quando se encontram com outras, observam qual é a aparência física, qual carro dirigem, com quem estão, quanto dinheiro tem, qual é o sobrenome. Mas quando me encontro com uma pessoa, o que mais me chama a atenção sobre ela, nunca são estas coisas externas, porque hoje o grande termômetro que mede a loucura de alguém por Jesus é a vida de oração desta pessoa.

Todas as vezes que encontro um servo ou uma serva de Deus a primeira ou até a única pergunta que faço é: “Como está a sua vida de oração?” Foi assim quando encontrei o pastor Rick Warren, um grande pastor dos Estados Unidos, com os missionários indianos que oravam até 4h por dia. Hoje fico mais impressionado com o discurso de uma pessoa diante de Deus do que o discurso dela diante dos homens.

O mundo está em busca de grandes pregadores, palestrantes e conferencistas. Eles estão em alta, mas são muito poucos aqueles que sabem expressar-se bem diante de Deus. Quero te encorajar a ter uma vida de oração constante, eficaz e fervorosa. O maior presente que Deus me deu na caminhada com Ele foi tirar de mim a inconstância na oração, torná-la eficaz e fazer dela um momento de fervor diante Dele. Mas isso não é fácil, conquistar uma vida constante e fervorosa de oração não é fácil, somente loucos por Jesus estão dispostos a pagar um preço tão alto.

Há uma idéia popular de que oração é algo muito fácil, uma espécie de atividade comum que pode ser feito de qualquer forma, sem nenhum cuidado ou esforço. Alguns pensam que é utilizar determinadas palavras e “jargões evangélicos” com um tipo de voz, ficar em certa posição física e tudo dará certo. Outros supõem que é só usar um monte de palavras e frases improvisadas e já prontas e tudo que te vier a mente, como se fossem enxurradas diante de Deus e pronto, a oração está feita! Mas nenhum destes modos de orar foram adotados pelos santos do passado. Parece que eles pensaram muito mais seriamente sobre oração do que nós fazemos em nossos dias. Parece ter sido algo muito mais importante para eles do que para nós, um exercício constantemente praticado, no qual alguns deles atingiram grande eminência e foram singularmente abençoados, conquistaram grandes colheitas em oração e descobriram que de joelhos é que eles foram grandes diante de Deus.
No que se refere a Deus, a oração não é necessária de forma nenhuma, Deus não precisa da nossa oração, mas quanto a nós ela é inteiramente necessária. Se não fossemos constrangidos a orar, duvido que poderíamos viver como cristãos, se as bençãos de Deus chegassem até nós sem serem pedidas, elas não teriam valor nenhum. O próprio ato de orar já é uma conquista.

Orar é entrar na tesouraria de Deus e apossar-se de um tesouro incomparável. Orar é tomar o céu nos braços.Orar é desfazer-se dos seus fardos, despir-se dos seus trapos, lançar fora as suas enfermidades, ficar cheio de saúde espiritual e alcançar o maior ponto da caminhada Cristã.



Quero te fazer um desafio: Torne-se junto comigo um Louco por Jesus de Joelhos! Que a minha e a sua oração façam diferença para essa Nação.
Pr. Lucinho Barreto


sexta-feira, 4 de maio de 2012

“Querem ser escravizados outra vez?”



“Mas agora, conhecendo a Deus, ou melhor, sendo por Ele conhecidos, como é que estão voltando àqueles mesmos princípios elementares, fracos e sem poder? Querem ser escravizados por eles outra vez?”
Gálatas 4:9


Quando o Brasil foi colonizado pelos europeus, a escravidão foi algo que provocou o sofrimento e a morte de muitos povos indígenas e massacrou a dignidade de negros por um longo período de nossa história. Por fim, a escravidão acabou e conquistamos o direito da liberdade que é até hoje uma das maiores conquistas do nosso povo.
Pensando nessa liberdade, quero pensar a respeito do pecado, não necessariamente nos tipos, mas talvez na maior conseqüência que ele pode nos causar: A escravidão.
Em Gálatas 4:9, Paulo aborda uma questão muito séria na igreja da Gálacia, alguns irmãos estavam deixando a liberdade do Evangelho e voltando a seguir algumas doutrinas de seitas pagãs. O apóstolo então os aconselha a não cometerem tal ato, pois isso poderia fazer com que voltassem a ser escravos dessas doutrinas como antes de conhecerem a Palavra de Deus.
Quando olhamos para essa igreja, que mesmo conhecendo as Escrituras volta-se para os antigos caminhos, e ainda, quando lemos a respeito de Adão e Eva que tinham toda a liberdade no Jardim do Éden, mas ainda assim, escolheram pecar, pensamos: _ “Eles não sabiam o que estavam fazendo...”
Mas é duro afirmar que em muitos momentos da nossa vida, agimos como eles agiram, e escolhemos de maneira leviana, voltar a viver em escravidão. Quantas vezes, mesmo sendo conhecedores do Evangelho de Cristo, deixamos que o pecado voltasse a fazer parte do nosso dia a dia, por um simples e momentâneo prazer, por uma pequena mentira, por uma vantagem em algum negócio, enfim, tomamos a decisão de sermos escravos da nossa carne e dominados por ela, nos afastamos da liberdade de Cristo.
O conselho de Paulo serve para nós e que possamos refletir se isso faz bem ao nosso coração. Será que fará bem a nossa alma se escravizar novamente? Prender-se novamente ao lamaçal do pecado? Será que vale a pena desprezar a presença de Deus e satisfazer a nossa carne?
“Mas agora, conhecendo a Deus, ou melhor, sendo por Ele conhecidos, como é que estão voltando àqueles mesmos princípios elementares, fracos e sem poder? Querem ser escravizados por eles outra vez?”
Que a nossa resposta seja “NÃO”. E que esse não se transforme em atitudes de fé, coragem, lealdade e amor a Deus, quando estivermos diante do pecado.

 Pr. Junio Olveira